O Patinho Feio

Em
uma granja uma pata teve quatro patinhos
muito lindos. Porém, quando nasceu
o último, a patinha exclamou espantada:
-
Que pato tão grande e tão
feio!
No
dia seguinte, de manhãzinha, dona
Pata levou a ninhada para perto do riacho.
Mas
os patos maiores estavam achando aquele
patinho marrom, muito feio. Não parece
pato não! - Dizia uma galinha carijó.
O galo então, estava muito admirado
do tal patinho.
-
Tomem cuidado com o gatão preto.
Não se afastem muito de mim, dizia
a Mãe Pata.
Chegaram à lagoa e logo dona pata
e os pequenos entraram na água.
Mamãe
estava orgulhosa. Mas o patinho feio era
desajeitado, como ele só. Não
conseguia nadar.
Afundava a todo momento.

Teve
que sair para fora da água. E foi
só gozação dos demais.
Dona pata ainda ensinou-os a procurar minhocas
e a dividi-las com os irmãos.
Os
irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vá embora porque é por tua causa que todos estão olhando para nós! Não sei porque o gatão preto, não leva você para sempre?
- Vá embora porque é por tua causa que todos estão olhando para nós! Não sei porque o gatão preto, não leva você para sempre?
-
O pobre patinho ficava sempre isolado dos
demais. Os patos mais velhos, judiavam do
pobrezinho dando-lhe bicadas.
Todos
os seus irmãos eram amarelinhos e
pequeninos, e ele era feio, marrom, grandão
e desengonçado. De tão rejeitado
por ser diferente, resolveu fugir.
Afastou-se
tanto que deu por si na outra margem.
-
De repente, ouviram-se uns tiros. O Patinho
Feio observou como um bando de gansos se
lançava em vôo. O cão
dos caçadores perseguia-os furioso.
Conseguiu
escapar do cão mas não tinha
para onde ir. Porém, não deixava
de caminhar.
Foi
andando... foi andando... sem destino, com o coração
cheio de dor e lágrimas nos olhos.
Chegou a um riacho onde estavam patos selvagens.
Cumprimentou-os como aprendera com sua Mãe.
Mas eles logo foram dizendo:

Pobre
patinho, só queria um lugar no mundo para descansar,
comer algumas minhocas e nada mais.
Finalmente,
o inverno chegou. Os animais do bosque olhavam para ele
cheios de pena.
-
Onde irá o Patinho Feio com este frio? - Não
parava de nevar. Escondeu-se debaixo de uns troncos e foi
ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
-
Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho! E levou-o
para casa.
Lá
em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos um gatinho
cheio de ciúmes, que
pensava: "Desde que este patucho está aqui,
ninguém me liga".

Com
o tempo a velha cansou-se dele, porque não servia
para nada: não punha ovos e além disso comia
muito, porque estava a ficar muito grande.
O
gato então aproveitou a ocasião.
-Vá
embora! Não serves para nada!
E
o patinho foi embora. Chegou a um lago em que passeavam
quatro belos cisnes que olhavam para ele.

O
Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado,
ia esconder a cabeça entre as asas quando, ao ver-se
refletido na água, viu, nada mais nada menos, do
que um belo cisne que não era outro senão
ele próprio, tão grande e tão belo,
como os que vinham ao seu encontro.
Os companheiros o acolheram e acariciavam-no com o bico.
O seu coraçãozinho não cabia mais dentro
do peito.
Nunca imaginara tanta felicidade.
Nunca imaginara tanta felicidade.

Quando
passou por cima da sua antiga granja, os patinhos, seus
irmãos, olharam para eles e exclamaram:
-
Que cisnes tão lindos!
Assim
termina a nossa história. O patinho feio sofreu muito
até que um belo dia cresceu e descobriu a verdade
sobre si próprio: ele não era um pato feio
e diferente dos outros, era na verdade um lindo cisne. Desde
então, todos passaram a admirá-lo e a se curvar
diante de sua beleza.
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Ótima história para trabalhar as diferenças!
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